Maria, pequena Maria, Senhora de Nazaré. É assim que a vejo, a pequena grande Maria, a Mãe de todos nós. A Virgem da Natividade, Senhora da Maternidade, Mãe universal, Mater Dolorosa.
Aquela que nos dá o Menino pelo Natal, o acompanha na infância e o segue ao Calvário… Quem é indiferente a este percurso?
Sinto-me grato, estou com Ela todos os dias na sua casa, no seu Santuário.
A sua dimensão é bem reveladora da universalidade dos povos que a visitam e, são muitos, acreditem, vêm de todos os lugares e vêm para vê-la, a pequena Maria, da Terra Santa, aos lugares mais longínquos, vêm os povos de toda a terra, e sabem ao que vêm, querem vê-la. Aquela que, diz a história, foi esculpida por S. José.
Sobem à Tribuna e chamam, rezam e choram, às vezes de alegria.
Não sei transmitir em palavras o misto de emoções que se gera nestes contactos de fé.
E são muitas as histórias do que acontece nas suas vidas. Vêm por isso agradecer-lhe, prestar-lhe homenagem, pedir-lhe auxílio, proteção e graças, deixando-lhe missivas várias.
“Oh Maria, concebida sem pecados. Rogai por nós que recorremos a Vós”.
São muitas as homenagens, dolorosas algumas, onde um misto de emoções e sentimentos se cruzam: dor, sofrimento, paixão e alegria, numa veneração profunda e constante.
Do que fica dito, nada expressa o sentimento que nos toca quando estamos diante d’ Ela, a pequena Maria.
Do mundo para a Nazaré